Nas Olímpiadas
de Tóquio, o Brasil alcançou o seu melhor desempenho na história da
competição. Foram 21 medalhas: 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes, superando as
Olímpiadas do Rio em 2016.
Em 2016, para
os Jogos Olímpicos do Rio, foram investidos cerca de R$ 7,2 bilhões. Nessa
edição dos jogos o valor caiu para R$ 3,6 bi, segundo levantamento da
Associação Brasileira de Gestão do Esporte (Abragesp), com base em dados do governo.
O investimento
em esporte por parte do Estado sempre foi muito aquém dos talentos brasileiros.
Alguns dos atletas medalhistas em 2021 foram descobertos através dos projetos
sociais.
Segundo
Ricardo Ricci Uvinha, professor titular e orientador na pós-graduação em
ciências da atividade física da USP, os projetos sociais têm habilidade para
“ficar de olho” na comunidade onde o atleta vive para cobrar mais
recursos do poder público e também promover valores do esporte, como a
disciplina, a persistência e também o lazer e a diversão. “Também são
muito importantes para articular patrocínios”.
Mateus Alves – técnico da seleção brasileira de boxe diz que “a qualidade dos projetos sociais em vários locais do Brasil, que estão produzindo atletas formados com melhor técnica e tática. Tem a estrutura de uma seleção brasileira com mais de 50 pessoas, tem o processo, com várias viagens internacionais para treinamento…”
Veja a relação completa de atletas oriundos de projetos sociais que representaram o Brasil em Tóquio em @instiutoensina.